terça-feira, 26 de abril de 2011

Pornografia na Internet, a situação que mais atormenta os cristãos de hoje.


Bom dia meus leitores depois de uma pausa nas postagens por causa da semana santa em que estive ocupado com alguns compromissos liturgicos em minha paróquia, estou voltando com as nossas postagens, com assuntos interessantes em conexão com o cristianismo que vivemos hoje em dia, lembro também a todos que esta semana teremos um especial sobre a beatificação de João Paulo II e depois o mes de maio todinho teremos um especial sobre os sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana! um abraço a todos e Salve Maria!
Pornografia na Internet: A Maldição e a Cura
A Internet é tão persistente quanto potente, uma presença indelével e incontida na cultura. De fato, a Internet nem está separada em absoluto da cultura; é a cultura. Todo o lixo, refugo e dejetos de nossa sociedade ali encontra o seu espaço, e a menor das obsessões encontra ali o seu nicho, juntamente com Bach, obras caritativas e pôres-do-sol. A Internet permite que um milhão de flores desabrochem, bem como um milhão de ervas daninhas.--Javier, Herron, & Primavera, 1998.
O dia havia sido longo e agitado, mas finalmente Jerry estava sozinho no seu escritório em casa. Estava bastante cansado após oito horas de infindáveis reuniões na Igreja. Ao mesmo tempo estava contente pelo que vinha conseguindo realizar. Seu grupo de jovens estava aumentando, e a congregação lhe dera muitos tapinhas nas costas. O sentimento geral era de que Jerry--o líder de jovens em sua igreja--estava fazendo uma diferença positiva com os jovens. Ele se sentia bem com isso.

Jerry atirou o paletó sobre uma poltrona num canto e acomodou-se diante de seu computador para desfrutar uns poucos minutos "só dele". Após alguns cliques--ali estavam suas amigas: mulheres posando eroticamente, pessoas tendo sexo das formas mais esquisitas. Ele partia de um site da Internet para outro como que hipnotizado. A luz de mensagens de seu telefone piscava e uma pilha de cartas aguardavam sua atenção, mas ele não conseguia afastar-se do computador.

Todos os amigos de Jerry imaginavam que ele era o exemplo do sucesso. Em seus 30 e poucos anos tinha uma bela esposa, duas filhas pequenas e um lar confortável. Qualquer fotógrafo teria orgulho de exibir uma foto da família de Jerry em seu estúdio. Profissionalmente, Jerry estava em alta demanda como orador por toda a região e mesmo pelo estado.

Mas Jerry era também um viciado--dominado pelo sexo, obcecado pela pornografia internética.

O escopo do problema
A pornografia online é imensa. Tornou-se uma das formas mais lucrativas de comércio no disputadíssimo campo das 'pontocoms'. Estimativas de ganhos anuais situam em um bilhão ou vários bilhões de dólares. O número de pessoas que visitam sites sexuais cada dia tem sido estimado em 60 milhões. Juntos, os cinco sites pornográficos mais freqüentados na Internet recebem mais visitas do que os grandes sites noticiosos MSNBC.com e CNN.com combinados. Todos esses sites estão disponíveis cada minuto do dia e são fáceis de encontrar--bastando somente alguns segundos para sua localização.

A pornografia internética é tão ampla que provavelmente é certo dizer que veio para ficar. Provavelmente jamais será bloqueada. Todo dia, aproximadamente 400 novos websites pornográficos são abertos na rede Internet a partir de locais como a Tailândia e a Rússia.
As boas novas são que a recuperação do vício da pornografia internética é possível.

O que vem a ser vício sexual?
Pessoas que não são sexualmente viciadas--eu as chamarei "normais"--são capazes de desfrutar uma experiência sexual de tempos em tempos e daí dar atenção a outras coisas. Também são capazes de dizer não quando se sentem sexualmente excitadas mas não há possibilidade para atividade sexual.

O viciado sexual, por outro lado, está continuamente obcecado com pensamentos e emoções sobre sexo, e seu comportamento é controlado por seus impulsos sexuais. (Eu me referirei a viciados sexuais como homens neste artigo, uma vez que a maioria dos viciados sexuais são do sexo masculino. Contudo, algumas mulheres de fato se tornam também vítimas de vício sexual, e as recomendações neste artigo são igualmente válidas para elas).

Todas as dependências são caracterizadas por esta incapacidade da parte do dependente em dizer não a seus impulsos ao vício. Se o viciado sexual sente que "tem que fazê-lo" ele o fará. Não importa quão ameaçador seja o seu comportamento para a sua família, sua profissão ou mesmo sua vida, as emoções do viciado sexual o compelem a agir segundo os seus desejos.
O fundamento de todo vício sexual é a lascívia. Contudo, lascívia não é emoção sexual ou desejo sexual. Lascívia é usar outro ser humano para a própria gratificação sexual.

A lascívia não requer contato físico com outra pessoa. Uma fotografia ou mesmo imagem mental do objeto desejado é suficiente para detonar a lascívia na mente do viciado. É por isso que a pornografia--seja em papel, na TV ou Internet--é um instrumento tão poderoso para a lascívia. Propicia as imagens que a alimentam.

A pornografia internética é particularmente viciadora porque o viciado não precisa dirigir-se a uma banca de revistas ou livraria para apanhar publicações pornográficas. Ele pode acessá-la na privacidade de seu lar.

Uma vez a pessoa esteja enredada, geralmente descobre que não consegue sair do seu vício por si mesma. Pode fazer milhares de promessas a si ou aos familiares, ou a Deus, de que vai parar, contudo mais cedo ou mais tarde está de volta praticando o seu vício.

Significa isso que está condenado a permanecer para sempre preso a isso? Absolutamente não!

O fator Deus
O ponto de partida é lidar com a lascívia. Contudo, o viciado deve reconhecer que o desejo de utilizar outra pessoa para gratificar os seus impulsos sexuais tem um domínio tão tremendo sobre ele que não consegue escapar por si só. Carece de auxílio divino e de pelo menos um amigo que teve a experiência de lidar com a obsessão sexual.

Muitos viciados oram desesperadamente a Deus para os libertarem--sem resultado, porque não estão orando da maneira correta. A fim de que Deus lide com a lascívia, o viciado deve convidar a Deus para ocupar sua mente e pedir que lhe remova esse poderoso desejo por lascívia.

Uma boa oração deve ser assim: "Deus, sou impotente sobre esse vício. Dou-Te permissão de removê-lo". Também é de ajuda agradecer a Deus por remover a lascívia: "Obrigado por remover essa lascívia de minha mente e emoções". Não é necessário esperar até que o desejo lascivo seja removido para agradecer-Lhe por fazê-lo.

Proferir essa oração pode ser muito difícil, de fato penoso, porque a lascívia é o que o viciado tanto aprecia. O viciado pode lidar com isso pedindo a Deus, quando não se acha sob tentação, para dar-lhe "o poder para rogar a Tua ajuda na próxima vez que eu for tentado à lascívia".

Respeito
O oposto da lascívia é o respeito. A lascívia desumaniza uma mulher (ou um homem na mente viciada de uma mulher) por valer-se dela como objeto para gratificar os próprios impulsos sexuais. O respeito significa valorizar uma mulher como ser humano que merece ser tratado com alta consideração, e merece ser protegido, antes que abusado. (O viciado está abusando de uma mulher em sua mente quando pensa lascivamente nela, mesmo que não chegue a tocá-la).

Assim, como pode o viciado aprender a respeitar pessoas do sexo oposto, em lugar de usá-las como objetos para satisfazer a seus desejos ilegítimos? Por orar por elas no momento exato em que as está vendo: "Deus, por favor, proteja essa mulher de qualquer mal. Leva o Espírito Santo para a vida dela. Sejam quais forem os problemas que ela esteja defrontando hoje, abençoa-a com as respostas que sabes serem as melhores para ela".

Essa oração coloca a Deus bem no meio dos desejos lascivos do viciado e começa a desmontá-los. Esteja a mulher que está contemplando numa foto diante dele, ou na vida real, ele não pode orar desse modo sem que sua atitude para com ela comece a mudar. E ao persistir em orar por uma mulher após outra, no devido tempo ele descobrirá que o seu respeito pelas mulheres começará a crescer.

Auxílio humano
Os viciados carecem também do auxílio de outros seres humanos. A pessoa cujo comportamento sexual é normal pode provavelmente empregar as sugestões acima para desfazer a tentação de fantasiar a respeito do sexo oposto. Contudo, a pessoa cujo comportamento esteja fora de controle precisa do auxílio que é propiciado pelo programa de Doze Passos.

Afortunadamente, grupos de Sexaholics Anonimous (que se poderia traduzir por 'sexólicos anônimos') estão sendo estabelecidos na maioria das grandes cidades dos EUA e Canadá, e muitos estão disponíveis em áreas rurais também. Há duas vantagens em participar dos grupos de Doze Passos. Primeiro, todos os membros são profundamente comprometidos com a confidencialidade. Em segundo lugar, o viciado encontrará apoio e simpatia de outros que compartilham de seus problemas e passaram pela experiência de rompê-los.

Alguns viciados podem estar tão intoxicados que podem requerer terapia formal. Estes devem ir em busca de profissionais especializados e licenciados. Alguns talvez requeiram até internamento clínico. Um grupo de SA ou patrocinador de SA pode encaminhar o viciado a essas fontes de tratamento.

As igrejas cristãs podem ajudar abrindo suas portas para reuniões dos Doze Passos. Se várias igrejas numa cidade o fizessem, os viciados que temem assistir a uma reunião em sua própria igreja poderia atravessar a cidade para outra reunião onde se sentiriam mais à vontade. Os que temem que essas reuniões de recuperação não sejam espirituais se comprazerão em saber que elas possuem um forte componente espiritual.

As boas novas são que há uma saída para os viciados sexuais--sejam dependentes da pornografia internética ou aos muitos outros canais para comportamento sexual inapropriado que estão disponíveis em nossa sociedade. Requer o poder de Deus, o auxílio de outros seres humanos, e um comprometimento a esforço persistente e penoso da parte do viciado. Mas onde esses três elementos são combinados, a vitória é certa.

É isso que significa o evangelho!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ser ou Não Ser? Eis Portanto a Questão!


Boa noite meus caros amigos e irmãos e irmãs em Cristo, a nossa postagem de hoje é resultado de nossa última enquete na qual vocês decidiriam o tema da próxima postagem tudo bem que eu demorei a ter tempo para postar ela, mas. Creio que esta bem interessante, bom o tema escolhido por vocês leitores foi se o cristianismo de hoje em dia realmente é o perfeito Cristianismo sonhado por Cristo.
Infelizmente creio que não, creio que poderíamos ser mais cristãos, porém precisaríamos entender bem o quê é o cristianismo de verdade, por um ponto de vista, é uma religião a qual você se adere pelo batismo, e crê e professa a fé em Cristo. Isto num ponto de vista bem sóbrio e sem ter muitas implicações nas vidas dos integrantes da religião, porém o meu ponto de vista é como o ponto de vista de São Paulo, que já dizia em suas cartas de forma bem certeira e expressa,”O cristão deve ser outro Cristo.”, tudo bem que nós não vemos de verdade esta frase palavra por palavra na Bíblia, mas portanto devemos analisar que, São Paulo não disse “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.”(cf. Fp.1; 20,21) Bom só por aí já conseguimos entender, que São Paulo via o ser verdadeiro cristão como a pessoa que continuasse a missão de Cristo na terra, o quê não deixa de ser a pura verdade, portanto agora a gente pode entender o título da postagem, ser ou não ser eis a questão, esta frase na verdade é de Shakspeare, mas pode muito bem ser aplicada nisto.
Esta frase tem muito a ver pelo fato de que se escolhemos ser uma coisa nós devemos ser perfeitamente, e aí vem a preocupante questão. Será que estamos sendo cristãos perfeitos? Na verdade só podemos responder isto se nós conseguimos enxergar Jesus Cristo, portanto missionário, dentro de nós, e sendo assim eu não posso responder esta questão pelo fato de ser ela muito particular.
Hoje em dia muitas pessoas implicam com o batismo, principalmente o católico, pelo fato dos pais introduzirem a criança em uma religião sem ter a opinião da própria criança, portanto o batismo é um selo, o qual nos mostra que temos nossa vida confiada á Deus, porém ainda temos o sacramento da crisma (na Igreja Católica) e este sacramento é a confirmação do sacramento do batismo, ou seja, é quando o individuo batizado tem total liberdade para escolher continuar no caminho cristão ou se afastar dele, porém, vejamos bem que hoje em dia muitos pais praticamente quase obrigam seus filhos a se crismarem o quê não é muito certo, pois deve ser uma decisão do individuo, sendo assim nós devemos ser crismados após termos a confirmação de nosso ardente desejo de amar sempre mais a Deus e seguir o caminho da santidade, e seguindo uma frase de São Geraldo Majella “Vou fazer-me santo”. Esta deve ser a decisão de toda pessoa batizada e crismada, darmos a Deus a confirmação de nosso amor por ele, concluindo estes dois sacramentos, batismo e crisma, são dois belíssimos sacramentos que nos guiam à perfeição da santidade e de nosso verdadeiro modo cristão de ser. Para que um dia possamos ser também confirmados na fé e indo morar na glória de nossa vida eterna, porém falar é fácil, mas viver é que é difícil, e devemos seguir sempre fortes, e ai podemos colocar a importância de um outro sacramento a Eucaristia, mas deste sacramento falaremos em outra postagem!
Paz e Bem a todos, Salve Maria!

sábado, 2 de abril de 2011

Qual a Vontade de Deus Pra Mim ?

Obviamente a vontade de Deus é de Deus.
Sim! A vontade Dele é Dele; e de mais ninguém.
Jesus disse que comia a vontade do Pai, que se alimentava dela.
Ora, se eu tenho muitas vontades e se as exerço de modo pessoal e incompartilhavel, que não dizer da vontade de Deus?
“Quem conheceu a mente do Senhor?”
Além disso, o que me separa de Deus em todos os sentidos possíveis é infinitamente mais do que o que separa de um organismo mono-celular.
Assim, Deus se revela às amebas como as amebas podem processar.
Ora, o mesmo Deus faz com os homens!
O problema é o surto humano. Sim! O homem crê que é “capaz de Deus”, e, sobretudo, de dizer aos outros humanos qual seja a vontade de Deus para o outro.
A vontade de Deus é uma só: que nos amemos uns aos outros!
Deus não tem planos profissionais para ninguém. Nem de qualquer outra natureza tópica. O plano de Deus, não importando onde eu esteja, é que eu ame e pratique o amor. O resto é insignificante!
É o que Paulo diz quando afirma: “… ainda que eu...” fale línguas de homens e anjos, ou profetize, ou saiba todas as ciências e adquira todas as sabedorias, ou me entregue às praticas de martírio ou de entrega social de todas as minhas produções aos demais homens necessitados, mas, “se não tiver amor, nada me aproveitará”; e mais: nada será vontade de Deus.
Paulo nunca discutiu nada disso. Sabia fazer tendas. Mas era chamado para pregar. Por isso, tendo dinheiro para entregar-se apenas à pregação, assim fazia. Mas se não tinha, então, fazia tendas, e, pregava nas horas possíveis.
Ou seja:
Paulo tratava tudo com simplicidade, pois, a vontade de Deus era amor, e, amor, cabe em qualquer oficina de tendas.
As pessoas perguntam, referindo-se aos detalhes da vida, como se eu ou qualquer outro ser ameba humano pudéssemos responder: Qual é a vontade de Deus para a minha vida?
Ora, eu posso responder, mas a resposta que tenho a dar não satisfaz as pessoas que querem saber a vontade de Deus como um guia afetivo e profissional das jornadas na Terra.
Então, não sei!… Afinal, nessas coisas, à semelhança de Paulo, apenas uso o bom senso para decidir, e nunca o faço como quem consulta um “guia de jornada”, mas apenas como uma decisão de agora, da circunstancia do existir; e isto, sempre, apenas conforme o espírito do Evangelho, que é amor.
A vontade de Deus são os Seus mandamentos, embora Jesus tenha nos dito que até os mandamentos, sem que sejam vividos em amor, são desagradáveis a Deus; pois, sem amor, todo mandamento não passa de presunção e arrogância.
A vontade de Deus é amor, alegria, paz, bondade, longanimidade, mansidão e domínio próprio!
Se você faz isso entregando o lixo, operando na mais rica clinica de neurocirurgia, ou se o faz pregando como um ensinador da Palavra, não importa; pois, a única coisa que importa para Deus é se você vive ou não o amor como o mandamento de seu ser.
O que Deus quer de mim? Onde quer que eu trabalhe? Com quer que eu case?
Ora, Jesus não respondeu tais perguntas a ninguém!
Quando Pedro quis saber… Jesus apenas disse: “Que te importa? Quanto a ti, vem e segue-me”.
Quanto mais a pessoa se dispõe a andar em amor e fé, sem buscar mais nada, tanto mais ela encontrará uma sintonia fina com Deus e com a vida, e, assim, sem que ela sinta, irá sendo posta no leito do rio de sua própria vida.
É claro que Deus tem a vontade que diz “não”. Mas essa é a não-vontade de Deus. É o que Deus não quer, pois, é o que Deus não é.
Deus não é mentira, nem engano, nem ódio, nem cobiça, nem traição, não injustiça, nem maldade, nem indiferença, nem descrença, nem altivez, nem orgulho, nem arrogância, nem vaidade, nem medo e nem frieza de ser.
Assim, a tais coisas Deus diz “não”, mas não como quem diz a Sua vontade, mas apenas aquilo que não é vontade Dele.
Portanto, a vontade de Deus não é “não”, mas “sim”, embora a maioria apenas pense na vontade de Deus como negação.
Ou seja:
Para tais pessoas Deus é Aquele que diz “Não”.
A proporção, todavia, continua idêntica à que foi estabelecida no Éden. Pode-se comer de tudo, e, apenas diz-se não a uma coisa: inventar a nossa vontade contra essa única coisa à qual Deus disse “não”.
Todas as árvores do Jardim são comestíveis, mas, continuamos discutindo a única arvore proibida, tamanha é a nossa fixação na transgressão como obsessão na vida.
Entretanto, a vontade de Deus é sim, e, para aqueles que desejam fazer a vontade de Deus, e não apenas discuti-la, Deus revela Sua vontade como fé e amor, e, nos diz que se assim vivermos provaremos tudo o que é bom, perfeito e agradável, não porque a vida deixe de doer, mas apenas porque o pagamento do amor transcende a toda dor.
A vontade de Deus é que eu desista das coisas de menino nesta vida e abrace as coisas de um homem segundo Deus.
Agora, se você vai trocar de casa, de carro, de mulher, de emprego, de cidade, de país, de nome — sinceramente, é melhor consultar um bruxo, uma feiticeira ou um profeta que aceite pagamento para contar tal historinha.
Você pergunta a Jesus:
Senhor, qual é a Tua vontade para mim?
Ele responde:
É a mesma para todos os homens. Sim! Que você ame e pratique o amor, pois, sem amor, nada será vontade de Deus para você, ainda que você distribua todos os seus bens aos pobres e entregue o seu corpo para ser queimado em martírio de dignidade pela consciência e pela liberdade.
Dá pra entender ou é difícil demais?
Que tal a gente parar de brincar de vontade de Deus? Vamos?
Chega; não é gente?
Nele, que é a vontade de Deus para o homem,

quinta-feira, 31 de março de 2011

Polêmica:Igreja Batista montará tendas de evangelizão a romeiros de Nossa Senhora da Penha em Vila Velha!

“É falta de respeito. Todos sabem que a Igreja Batista não cultua Maria. Indo lá, eles estarão contra o que estamos pregando”, Antônio Saiter, que prepara o andor para a imagem da padroeira.
andor-nossa-senhoraA iniciativa da Convenção Batista do Estado de trazer o projeto Tenda da Esperança para a próxima edição da Festa da Penha, no dia 2 de maio, vem causando indignação entre católicos, especialmente aqueles responsáveis pela organização do tradicional evento mariano. A ação batista tem como uma de suas finalidades a evangelização durante romarias católicas.
Responsável pelas romarias das Mulheres e das Mães ao Convento da Penha, Maria José Tabachi destaca que é preciso, acima de tudo, respeitar o credo do outro. “Fico triste ao ver que, em pleno século XXI, ainda há ataques religiosos. Parece que ainda não cresceram na fé. Quem está na Festa da Penha é porque acredita, não está sendo obrigado a isso”, desabafa.
Maria José acrescenta que nunca houve por parte dos católicos a iniciativa de fazer mobilizações durante eventos evangélicos, como o Jesus Vida Verão, também realizado anualmente em Vila Velha.
Há 24 anos responsável por arrumar e proteger o andor e a imagem da Virgem da Penha durante a festa no Convento, Antônio Francisco Saiter compartilha da mesma opinião. “Esse é um evento mariano, que cultua a imagem da mãe de Jesus. Isso eles não fazem. A presença dos evangélicos ali, portanto, é falta de respeito.”
Do outro lado, o pastor da Primeira Igreja Batista de Vitória, Oliveira de Araújo, observa que o objetivo da tenda é oferecer mais um caminho para levar mensagem de esperança às pessoas. “Todos são livres para ouvir a receber a mensagem que for. Pelo que entendi, não haverá confronto com as romarias.”
A representante da Tenda da Esperança no Estado, Fabíola Molulo, acalma a discussão, apontando que, na verdade, o grande foco da iniciativa são os projetos sociais que serão oferecidos no bairro Ilha dos Ayres, Vila Velha, onde há a previsão de se erguer uma igreja batista.
O projeto
De acordo com material divulgado no site da Convenção Batista, as abordagens previstas serão feitas com entrega de água e folhetos evangelísticos, teatro de rua e evangelização pessoal. O objetivo é fazer 10 mil abordagens e alcançar mil pessoas, das quais 300 devem ser crianças. Para isso serão recrutados 300 voluntários.
Desde a sua criação, em 1991, a Tenda da Esperança tem servido para alcançar o maior número fiéis, principalmente romeiros. “O projeto tem como desafio encaminhar essas pessoas a uma igreja batista para serem acompanhadas em sua nova vida”, afirma o site do movimento Missões Nacionais. Para cumprir esse objetivo, a tenda é executada onde há grandes romarias, como Belém (PA), Juazeiro do Norte (CE) e Aparecida (SP).
Arquidiocese vai se posicionar nos próximos dias
Alegando não ter conhecimento detalhado sobre a iniciativa da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, a Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo (Aves) informou ontem que não iria se manifestar sobre a possibilidade da implantação do projeto Tenda da Esperança, que pretende evangelizar os romeiros durante a Festa da Penha. A assessoria de comunicação da arquidiocese afirmou que, nos próximos dias, deve se pronunciar sobre o assunto.
Análise “Afronta à liberdade”
Vitor Nunes Rosa
Teólogo e professor de Filosofia
Uma denominação evangélica aproveitar a festa religiosa católica de Nossa Senhora da Penha para promover uma “campanha de evangelização” tem três aspectos fundamentais: primeiro, evidencia fragilidade dos promotores de tal empreendimento, pois estão aproveitando a extraordinária capacidade de mobilização da Igreja Católica; segundo, é uma atitude deselegante, que contraria os princípios cristãos do respeito ao próximo. Ora, a Igreja Católica está evangelizando, e a realização de algo com o intuito de retirar pessoas desse processo transcende as finalidades do anúncio do Evangelho, constituindo mais uma investida contra uma instituição religiosa e suas crenças do que uma ação cristã. Sugiro que tais forças sejam canalizadas em favor de pessoas sob o domínio das drogas, da prostituição e outras situações que afrontam a dignidade. Terceiro, destaco que há a questão constitucional que garante a liberdade de culto e a convivência pacífica entre os segmentos religiosos. Inserir-se no movimento da Festa da Penha dessa forma constitui manifesta afronta à liberdade de crença e de culto, além de caracterizar uma “guerra por fiéis”, algo totalmente indesejado no Estado Democrático de Direito e no contexto de busca da unidade dos cristãos.
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Fonte: A Gazeta

O Sentido da Qaresma: " Sem Deus, somos só cinzas."


Dom Alberto Taveira Corrêa lembra o povo do sentido do tempo quaresmal na vida dos cristãos católicos
"Este é um momento de chamado para que todos olhem para frente e para o alto, tendo como única referência o próprio Senhor Jesus Cristo". A afirmação é do Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, que durante a celebração eucarística de Cinzas, no dia 9, lembrou o povo do sentido e importância de se viver a Quaresma. Com a Catedral lotada, os católicos ouviram atentamente a homilia.
Segundo o Arcebispo, o tempo penitencial e fundamentalmente de conversão não pode ser compreendido somente como algo interior, mas como um sentido de mudança, de transformação de todo o ser. "Nossa referência é Jesus, porque ele fazia todas as coisas bem feitas. Por este motivo é que quando se fala em conversão, não estamos falando somente de se confessar e arrepender-se, mas do que isto, de iluminar toda a sua vida a partir da luz de conversão". Neste contexto, Dom Alberto explica que as cinzas representam exatamente o sentido de conversão e presença de Deus. "A cinza é o que somos sem Deus".
Para viver o sentido pleno da Quaresma, é preciso viver três importantes práticas penitencias: a oração, o jejum e a partilha.
Dom Alberto explica que é possível encontrar em todo o mundo pessoas fazendo orações. Porém, a oração do cristão tem suas características próprias, porque é marcada por uma relação profunda e íntima com Deus. Baseado neste mesmo sentido, ele destaca que uma pessoa que vive sua fé, trabalha diariamente para educar os seus sentidos, buscando a compreensão que se deve ter sobre a importância de jejuar neste período. A terceira prática, a da partilha, revela o relacionamento com outros, de viver em fraternidade e caridade.
Ainda segundo o Arcebispo, é por meio destas práticas que será possível alcançar um sentido de conversão pessoal e chegar à consciência da importância da vida e da preservação da natureza, como propõe a Campanha da Fraternidade 2011. "Se eu vivo a minha fé, e eu faço bem todas as coisas, eu tenho sensibilidade para a beleza e para a natureza, então posso olhar ao meu redor e viver uma sadia ecologia humana! Porque consigo viver em harmonia. Todas estas coisas acontecem quando há uma conversão pessoal", explica Dom Alberto Taveira. 

terça-feira, 29 de março de 2011

A Prática do Perdão: Um Digno Dever Perante Cristo !

"Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?
Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete."
  Mateus. 18, 21-22.  




Colocamos como difícil à questão do perdão. Sendo pecadores, devemos reconhecer a prática do perdão, tratar meu semelhante com igualdade, é muito digno. Isto não acontece por motivo da dureza do coração, infelizmente. Sabemos que nosso Mestre Jesus Cristo se entristece, pois nos tornamos cruéis por demais, com duros comportamentos. Não temos sido verdadeiros em nossos relacionamentos, desta forma se estabelece à falta de amor e o perdoar. Lembramos que viver o perdão é lei para os nossos corações e, dignificamos nossa conduta frente a Cristo. O perdão tem se tornado coisa rara, está sumindo no “mercado da vida”, pioramos a cada momento a distância fica cada vez maior do nosso Senhor, temos esquecido do Mestre Jesus. O nosso coração balança incerto hora outra. A “dureza” do coração já sai conosco de nossos lares. Tem faltado a coragem, humildade em momentos de dizer: Perdão! Meditando, sentimos a situação do “meu coração”. O íntimo avisa, nos incomoda, percebemos e, permanecemos o mesmo. Hoje, perdoar tem sido uma tarefa quase impossível! Cadê o amor o meu amor? Precisamos refletir muito quanto ao “Eu”. Estou uma vergonha, sim! Estamos uma vergonha! Tenhamos a coragem de pensar e repensar, aceitar e praticar métodos novos com Cristo em nosso viver, não pode continuar assim “machucando” e, muito. &n bsp; Um momento de reflexão se torna necessário. O ensinamento de Cristo é pratico, rápido, sem fuga, isto é enfrentar de peito aberto o erro cometido. Digamos: ir direto ao problema e não procurar “rodeios e desculpas incompetentes”. Ah! Sermão do monte! Como eu gostaria de estar ali naqueles momentos em que o Mestre tão Amigo, ensina através de Pedro quando pergunta: até quantas vezes devo perdoar meu irmão? Jesus de forma amorosa e extensiva, como olhando para até o final da vida de Pedro diz: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete, (Mateus 18-21). Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. A parábola do credor sem compaixão, ensina a Pedro o motivo pelo qual deve-se perdoar sem limites. Nosso Pai celeste nos perdoou tanta coisa ao nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós, é irrisória, em comparação a isto. Devemos reconhecer que o dever do perdão é o mínimo que podemos fazer, refletindo, assim, algo da bondade divina que tem sido derramada em nossas vidas. Pratiquemos com urgência e muita urgência, o dom de perdoar, assim, estará inclusos em dois momentos preciosos de nossa vida: primeiro teremos uma vida saudável e segundo estaremos sendo obedientes ao Pai Glorioso através do Filho. Pratiquemos o perdão. Diácono Rilvan Stutz Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro - Rio

segunda-feira, 28 de março de 2011

Reflexão Para a Quaresma.

 

 

 

 

 

 

Se Jesus não for ao Deserto, Ele não vem a nós. Se Ele não viver a Quaresma, não viverá em nós.

O que há no homem que possa agradar a Jesus? O que há no homem que possa atrair a Sua Santíssima presença? Partindo das palavras de Jesus que disse: “vim para os pecadores”, eu percebo que a ida de Jesus ao Deserto é também sua busca pelo Pecador, a chegada e a permanência no Deserto é a chegada e permanência no coração humano.


O Homem e o Deserto são comparáveis, principalmente quando reina o pecado. Igualmente ao Deserto, o Homem não tem condições de produzir por si mesmo, sendo originalmente pó, em certos momentos, está tão árido que não se encontra nenhum sinal de umidade nem de vida, sendo assim o pó mais seco possível. Na vida do homem desértico, não se encontra qualquer lugar que se apóie, tudo é incerto, arenoso e inseguro; não se encontra sombra, a cada momento o cansaço é maior, é penoso; as mentiras de cada dia são as miragens, pensando que vai encontrar algo para se tratar; neste terreno não existe alimento, não tem pastagens, não tem companhia.


O Homem desértico não possui amigos, não há nada que atraia companheiros; não possui bens, nada pode oferecer; não consegue dar apoio nem se apoiar. Não possui rumo, tudo é vazio e impossível. A oxigenação é horrível, fervem suas narinas, respiração pesada, a visão é queimada pelo calor; as vestes são paupérrimas, possui um corpo raquítico e pele cancerosa. Sua movimentação é arrastada, come da própria poeira que o inferniza.


A um desértico, quem poderia acompanhar? Quem estaria junto a um infeliz que nada possui? Quem permaneceria não um dia, mas uma vida inteira junto a um arenoso suplicando-o que abra o coração?


A ida de Jesus ao Deserto é também ao nosso interior que está tremendamente seco e impuro. Somente Jesus tem amor suficiente por nós, que o leva a ficar conosco na nossa insuficiência, principalmente quando não temos nada, completamente nada a oferecer. Pode-se dizer também que quando o Espírito levou Jesus ao Deserto, foi a nós que o Espírito conduziu, foi ao nosso ser não somente quebrado, mas imensamente incapaz de se restaurar.


Somente Jesus e não há outro capaz de chegar a um Deserto e ver nele condições de se tornar uma terra boa e frutífera. Somente Deus sabe transformar, porque Ele é o Agricultor. Ninguém e nada apostaria num desértico, só Jesus! Porque Ele nos ama e é capaz de olhar para nós no maior estado de destruição que estivermos e plantar a semente da Salvação.


Não permitir Jesus viver a Quaresma, é também o mesmo que não aceitá-Lo dentro de nós. Na Quaresma, Jesus é tentado dentro de nós pelos pecados que nós retemos no nosso íntimo, o Maligno que quer reinar neste deserto torna-se um perdedor. Jesus sabe das nossas fraquezas e permanece conosco para nos encaminhar a uma passagem, à conversão, à mudança, ao êxodo. O único alimento que Jesus deseja estando neste Deserto, é o nosso contemplar, a nossa atenção. Os anjos que levam alimento para Jesus, são os mesmos que estão nos sustentando para sermos mais santos e puros.


Se Jesus não for ao Deserto, Ele não vem a nós. Se Ele não viver a Quaresma, não viverá em nós.


Senhor, eu não sou nada, não tenho nada. Sou um deserto e te acolho. Entra em mim Jesus, ora em mim, jejua em mim. Enobrece o meu interior, umedece o meu coração. O Deserto sou eu!

Cristo Jesus: Nosso Senhor e Nosso Salvador



20º Dia da Caminhada da quaresma 2011


Evangelho Segundo São Lucas 4,24-30


“Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.”



Nesta passagem bíblica de Jesus em Nazaré, observamos também que Ele, encontrava-se na Sinagoga em um sábado, lendo as Escrituras Sagradas, o livro do profeta Isaías em que diz: “O Senhor me deu o seu Espírito. Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo”. Assim, fechou o livro e concluiu:. “-hoje se cumpriu a passagem das escrituras sagradas que vocês acabaram de ouvir”. Muitos o elogiaram e admiraram, mas não O reconheceram como o Messias e sim como mais um entre o povo. Questionando-se “- Ele não é filho de José?”. A não aceitação das suas palavras, em não reconhecê-lo me faz pensar no quanto muitas vezes não enxergamos e nem ouvimos a voz de Deus por estarmos tão fechados em nossos pensamentos, vivendo sobre os nossos pedestais e costumes, que não abrimos o nosso coração a verdadeira sabedoria, assim como estes que estavam na sinagoga . Ao confrontá-los, Jesus, cita o exemplo dos profetas Elias e Eliseu que também sofreram com a descrença do povo em sua época, levando a uma rejeição ainda maior por terem sido comparados a um povo infiel ,indo de encontro a tudo que eles imaginavam ser, aumentando ainda mais o furor.

Quantas vezes a palavra de Deus vem nos tocar de tal forma que nos faz enxergar a inércia em que nos encontramos... nos faz sentir o conformismo em que estamos vivendo frente a tudo que esteja nos impedindo de caminhar. E também por tantas vezes “acreditamos” que determinada palavra não seja para nós e sim para quem esteja tão próximo ou tão longe... Pela não aceitação de quem realmente somos pelo conservadorismo insuflado em nosso EU, em não querer escutar aquilo que realmente precisamos ouvir, em não nos dispormos à verdadeira conversão que brota no coração e se faz no dia a dia pelo convívio com Cristo em todas as ações de nossas vidas, O tendo como Nosso Salvador, Mestre e Amigo, tesouro da nossa alma

Cristo Jesus, mais uma vez, nos ensina que a misericórdia de Deus é grande para todos aqueles que se
entregam, acreditam e confia de todo o coração no Pai.


Frente a todos esses pensamentos me pego refletindo no quanto estou aceitando e sendo fiel a palavra,o quanto estou caminhando e O seguindo quando me pede para amar meus inimigos, pois que mérito terá em amarmos só a quem nos ama?! ( Mateus 5,44-46 ) a ser misericordiosa,(Mateus 5,7) a não julgar (Mateus 7),a perdoar( Mateus 6,14), A dar a outra face, deixar que leve a minha túnica também quando me tomam a capa (Lucas 6,29), a amar o meu próximo, assim como ELE me ama...(joão15,12) E no quanto estou deixando O viver em mim, pois sozinha não há caminho, não há compreensão é tudo vazio, folha seca no chão...


“ - JESUS Disse: ... Quem está em mim e eu nele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada. Quem não ficar unido comigo será jogado fora e secará; será como os galhos secos que são juntados e queimados. Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, receberão tudo o que pedirem... O meu amor por vocês é como o amor do Pai por mim; portanto, continuem no meu amor. Se obedecerem meus mandamentos, vocês continuarão no meu amor, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e continuo no seu amor...” João 15,5-10


Senhor Jesus,


Entrego-te o meu coração, purifica-me no seu amor para que eu possa caminhar cada vez mais junto a TI,


Pai Nosso...


Porque Devo Praticar o Jejum?

 
Neste caminho quaresmal rumo a Páscoa não é a toa que a Santa Mãe Igreja nos propõe os exercícios quaresmais de conversão Oração, Jejum e Esmola, pois ao vivermos estes três exercícios crescemos nas virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Essa é a trilha básica para o caminho de santidade de todo o cristão, não somente por quarenta dias, mas para toda a sua vida.

Se a oração atinge o relacionamento do homem com Deus, o jejum o celebra no seu relacionamento com os bens criados na virtude da esperança. Ajuda-me a crescer na Virtude da esperança!

No seu relacionamento com a natureza criada, o homem é chamado a ser livre, a ser senhor da criação. Acontece porém, que muitas vezes se escraviza a ela. Por isso, a Igreja convida o homem a realizar um gesto de liberdade e de respeito em relação aos bens criados, através do rito do jejum.

O rito do jejum não vale pelo que é, mas pelo que significa. Na ação de comer e de beber é que o homem mais se apropria das coisas. Ele mesmo consome a comida; ele a faz tornar-se parte de si mesmo. Não só dela se apodera, mas muitas vezes, apoderando-se dela, a ela se escraviza. Por isso, o alimento e a bebida tornam-se símbolo de tudo quanto envolve o homem.

Jejuar é abastecer-se de um pouco de comida ou bebida. É estabelecer o correto relacionamento do homem com a natureza criada. A atitude de liberdade e de respeito diante do alimento torna-se símbolo de sua liberdade e respeito para com tudo quanto o envolve e o pode escravizar: bens materiais, qualidades, opiniões, idéias, pessoas apegos e assim por diante.

Temos mais. Jejuar significa fazer espaço em si. Fazer espaço para Deus, fazer espaço para o próximo, fazer espaço para os valores que permanecem. Jejuando, a Igreja evoca o Cristo jejuando quarenta dias no deserto, o Cristo em sua atitude de liberdade e de domínio sobre a natureza e sobre o mal. Evocando-o, torna-o presente hoje.

A Igreja constituí o prolongamento do Cristo livre, do Cristo rei da criação. A Igreja exercita e celebra a atitude de liberdade e respeito diante da natureza durante a Quaresma, para que os cristãos vivam sempre esta atitude de harmonia com a natureza, usando dos bens para o seu crescimento em Deus. Temos, portanto, um exercício de conversão.

O que é a Virtude da Esperança? Segundo o Catecismo da Igreja Católica.

§1817 A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. “Continuemos a afirmar nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa” (Hb 10,23). “Este Espírito que ele ricamente derramou sobre nós, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que fôssemos justificados por sua graça e nos tornássemos herdeiros da esperança da vida eterna” (cf. Tt 3,6-7).

§1818 A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.

“Espera, ó minha alma, espera. Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo, e longo um tempo bem curto. Considera que, quanto mais pelejares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar” (Santa Teresa de Jesus, Excl., 15,3).

§2090 Quando Deus se revela e chama o homem, este não pode responder plenamente ao amor divino por suas próprias forças. Deve esperar que Deus lhe dê a capacidade de corresponder a este amor e de agir de acordo com os mandamentos da caridade. A esperança é o aguardar confiante da bênção divina e da visão beatifica de Deus; é também o temor de ofender o amor de Deus e de provocar o castigo.

Exerçamos na esperança em Deus o domínio dos nossos desequilíbrios no comer e no beber, diante dos bens matérias e da natureza. Quando não conseguimos controlar a boca, não conseguimos controlar também o nosso corpo e ficamos escravos daquilo que dá prazer à carne, a comida, a bebida e muitas vezes desembocam no desequilíbrio da sexualidade e afetividade. Peçamos ao espírito Santo o Dom do Domínio de si, da Temperança, da Fortaleza para que vencendo a nós mesmos consigamos vencer o pecado.

Daí-nos Senhor a graça de compreender a profundidade e viver o jejum, de renunciar aquilo que temos direito de comer ou de fazer por um bem muito maior. Daí-nos a graça da temperança de ter o controle dos nossos sentidos nas mãos para poder entregar ao Senhor. Daí-nos a graça de viver o jejum como uma verdadeira batalha espiritual

Padre Luizinho
Retirado do Blog da Canção Nova

sexta-feira, 25 de março de 2011

Castidade.



Castidade é o comportamento voluntário de abstinência de prazeres e de prática de atos sexuais, seja por motivos religiosos ou sociais. Teologicamente diz-se que modera o prazer vinculado à propagação da espécie
Castidade diz respeito aos prazeres sensuais, e nisso já se acha outra fonte de constantes equívocos. Pois sensual não é necessariamente o mesmo que sexual, embora possa haver conexão entre ambos. Sensual é tudo aquilo que diz respeito aos sentidos (os cinco clássicos ou tantos quantos possam ser identificados).
Assim, ao se falar que "castidade é abstinência total dos prazeres sensuais (sendo isso um compromisso ou voto de castidade), é preciso ter em mente o significado preciso de "sensualidade", muito embora, a compreensão esperada e sugerida, na maioria das vezes, seja de sensualidade no sentido de atributo de atração sexual.
Entretanto, existe a Castidade Científica que é ter relações sexuais sem orgasmos ou espasmos (quando casado) sendo exercida principalmente pelos gnósticos.
A compreensão psicológica/psicanalítica, conquanto possa conferir certo grau de liberdade nas condutas — independentemente de juízo de valor, pró ou contra — no final das contas, também é a mesma.

Virtude
O fato da castidade ser uma manifestação da virtude da temperança não significa que esteja desvinculada de outras virtudes humanas, na verdade a castidade se relaciona com qualquer manifestação da vida humana. Segundo Giulia Veronese "a castidade é mais do que a simples continência. A castidade sexual expressa a renúncia consciente e vigilante da sexualidade (entendida como exercício do sexo ou que pode conduzir a ele) por parte da pessoa, obedecendo a fins mais elevados. A castidade é o resultado normal de uma eleição humana; representa a exigente coerência com valores superiores, requer o compromisso pleno de si mesmo e o coração que quer permanecer na sua integridade. Pressupõe sempre uma consciência, mais ou menos clara, do valor da sexualidade na sua dupla finalidade de procriação e amor."

Castidade religiosa 

A castidade cristã

Do ponto de vista da moral do cristianismo nas suas distintas denominações, a castidade é a virtude que governa e modera o desejo do prazer sexual, segundo os princípios da fé e da razão e recebe também a denominação de Santa Pureza.
Pela castidade a pessoa adquire o domínio de sua sexualidade, para ser capaz de integrá-la em uma personalidade compatível com os pontos de vista religiosos. Para o cristianismo não é uma negação da sexualidade mas sim fruto do Espirito Santo e consiste no domínio de si mesmo, e na capacidade de orientar o instinto sexual para as causas morais ligadas ao crescimento espiritual e corporal das pessoas.
Para o cristianismo a castidade é uma virtude necessária nos distintos estados situacionais da vida quer sejam casados ou solteiros.

A castidade católica

Em relação à sexuakidade, a Igreja Católica convida todos os seus fiéis a viverem na castidade, que é uma "virtude moral e um dom de Deus" que permite a "integração positiva da sexualidade na pessoa". Esta integração tem por objectivo tornar possível "a unidade interior do homem no seu ser corporal e espiritual", supondo por isso de "uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa dominar por elas e torna-se infeliz". "A virtude da castidade gira na órbita da virtude cardinal da temperança"
Logo, "todo o baptizado é chamado à castidade" porque a sexualidade só se "torna pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher", ambos unidos pelo Sacramento do Matrimônio (que é indissolúvel). Por isso, os actos sexuais só podem "ter lugar exclusivamente no Matrimônio; fora dele constituem sempre um pecado grave". Por estas razões, o o sexo pré-marital, a pedofilia, "o adultéio, a masturbação, a fornicação, a pornografia, a prostituição, o estupro" e os actos sexuais entre homossexuais são condenados pela Igreja como sendo "expressões do vício da luxuria."
O verdadeiro amor conjugal e matrimonial, onde a relação sexual é vivida dignamente, só é possível graças à castidade conjugal. Esta virtude permite uma vivência conjugal perfeita assente na fidelidade e na fecundidade matrimoniais, onde o Amor é vivido plenamente como uma comunhão de "dádiva mútua do eu, […] de afirmação mútua da dignidade de cada parceiro" e um "encontro de duas liberdades em entrega e receptividade mútuas". Na vivência deste amor, a sexualidade (e o sexo) torna-se "humana e totalmente humanizada", tornando-se também na grande expressão deste amor recíproco, onde o homem e a mulher se unem e se complementam.
Para além da castidade conjugal (que não implica a abstinência sexual dos casados), existem ainda diversos regimes de castidade: avirgindade ou o celibato consagrado (para os religiosos, as pessoas consagradas, os clérigos, etc.), e "a castidade na continência" ou abstinência (para os não casados).

Os regimes da castidade

Todo cristão é chamado à castidade. O cristão se há "revestido de Cristo" (Ga 3, 27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis cristãos são chamados a uma vida casta segundo o seu estado de vida particular. No momento do seu Batismo, o cristão se compromete a dirigir a sua afetividade na castidade.
 Existem tres formas da virtude da castidade: a dos esposos, a das viúvas e a da virgindade. As relações sexuais somente serão castas dentro do matrimônio

Castidade conjugal

Para os casados significa fidelidade ao cônjuge e aos compromissos assumidos no matrimônio. Para o casado significa, também — mas não só — manter-se fiel ao matrimonio. Até porque o conceito de fidelidade é, per se, muitíssimo mais abrangente do que o concebe a compreensão ordinária (popular, vulgar).
fifelidade é um atributo elevado, primeiramente da pessoa para consigo mesma, interior, de tal modo que "se alguém é fiel a outrem, certamente o é pelo fato de primeiramente o ser em seu íntimo. Pode-se mesmo fazer a seguinte inferência: quem é fiel (lato sensu) é casto e vice-versa.
Os esposos cristãos têm sempre presente que, segundo a doutrina de São Paulo, o matrimônio cristão é símbolo da união existente entre Cristo e a sua Igreja. O primeiro efeito deste amor é a união indissolúvel de corações, e por conseguinte, a inviolabilidade da fidelidade de um ao outro.
Os esposos devem respeitar a santidade do leito conjugal com a pureza de suas intenções e a honestidade de seu trato. Devem cumprir fiel e sinceramente o dever conjugal, pois tudo o que serve para a transmissão da vida é, não só lícito, como louvável, mas qualquer ato que se opuser a este fim primeiro constitui pecado grave.

Continência

Para os solteiros que aspirem ao matrimônio requer abstenção absoluta (continência) até o casamento, significa portanto abstinência. Para o solteiro, castidade, pela sua abrangência conceitual, tem, também — e compreensivelmente — o sentido de de manter-se virgem (casto, puro), até o casamento, como se o entenda na cultura onde vive.
A castidade oferece no cristianismo uma preparação espiritual para o sacerdócio, o matrimônio, a vida religiosa ou o celibato. O voto de castidade total é considerado obrigatório para os ministros consagrados (sacerdotes e bispos, assim como para as distintas ordens religiosas, tanto masculinas como femininas. Não obstante este voto absoluto não é requerido em outras igrejas cristãs como a protestante.
Segundo a moral cristã a castidade purifica o amor e o eleva, é a melhor forma de compreender e sobretudo de valorizar o amor.
Fidelidade é amor e respeito ao próximo e a Deus, é ser sincero aos seus compromissos e escolhas, é abnegação aos desejos da carne, a cobição pelo proximo e ao alheio. Ser fiel é ter compromisso, e não apenas envolver se.

Virtudes auxiliares da castidade

  • O pudor, que protege a intimidade e consiste na vergonha nascida do temor de realizar um ato indecoroso ou indigno. É uma espécie de sentinela de defesa da castidade.
  • A humildade, que faz desconfiar de si mesmo e confiar em Deus e fugir das ocasiões que põem em perigo a castidade.
  • A mortificação que disciplina o amor ao deleite desordenado e ataca o mal pela raíz. A prática da sobriedade e às vezes do jejum ou de alguma penitência exterior.
  • A laboriosidade, diligência e aplicação nos estudos e no cumprimento das próprias obrigações, que previne os males e perigos decorrentes da ociosidade.
  • A caridade, ou seja o amor de Deus, que, enchendo o coração o desocupa de afetos desordenados (Deus caritas est).
  • A piedade, virtude que leva à devoção e à oração. Os católicos costumam ainda cultivar a devoção à Virgem Maria como protetora da virtude da castidade que também a denominam de "santa pureza".

As ofensas contra a castidade

Dentro da moral cristã são consideradas ofensas graves contra a virtude da castidade:
  • luxúria, que constitui uma busca desordenada do prazer venéro, uma vez que é buscado exclusivamente por si mesmo.
  • masturbação que é considerado um ato anti natural.
  • fornicação, vista como relações sexuais fora do matrimônio e as relações pré-matrimoniais..
  • homossexualidade, é considerada contraria à lei natural, fecha o ato sexual ao dom da vida.
  • pornografia, segundo a moral cristã "desnaturaliza a finalidade do ato sexual"
  • prostituição
  • violação e
  • o incesto, são as principais ofensas contra a virtude da castidade

Os santos e a castidade

Todos os santos, notadamente, os reconhecidos pela Igreja Católica, leigos ou religiosos, de alguma forma sempre fizeram a apologia da castidade, desde os primórdios do cristianismo até os dias atuais. São José Maria Escrivá, canonizado no último decênio do século XX, por exemplo, deixou escrito sobre a castidade:
Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos da caridade. A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza. Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba. 
teologal surge-nos, sem dúvida, como a mais alta das virtudes. Mas a castidade é o meio "sine qua non", uma condição imprescindível para se atingir o diálogo íntimo com Deus. E quando não é observada, quando não se luta, acaba-se cego; não se vê nada, porque o homem animal não pode perceber as coisas que são do Espírito de Deus.
Nós queremos olhar com olhos limpos, animados pela pregação do Mestre: "Bem-aventurados os que têm o coração puro, porque verão a Deus." A Igreja apresentou sempre estas palavras como um convite à castidade. Guardam um coração sadio, escreve São João Crisóstomo, "os que possuem uma consciência completamente limpa ou os que amam a castidade." Nenhuma virtude é tão necessária como esta para ver a Deus. 

 São José, puro e casto esposo de Maria e pai adotivo de Jesus, ajudai-me a me guardar dos pecados da senxualidade desregrada!